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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Minha Família, minha vida.

    Minha família é para mim o meu maior bem, é minha vida. De todas as lembranças que guardo da minha infância, a que mais gosto de lembrar é de quando juntos saíamos para o passeio de domingo. Que quando não era o visita à casa de um parente, íamos para o Bosque Rodrigues Alves, localizado na av. Almirante Barroso em plena capital paraense.
    Minha querida mãe fazia questão de arrumar-nos , mesmo de forma simples, tinhamos que  está apresentáveis.  Coisa de família humilde.  Mas, embora, muitas das vezes, sobre brigas constantes, eramos unidos. Vivíamos o prazer e o desprazer que a vida nos proporcionava da mesma forma, não havia distinção. Eramos apenas crianças... Nossa preocupação era apenas qual traquinagem iamos aprontar.
    Dos três irmãos que somos eu sou o mais velho e como tal sempre procurei manter uma certa ordem em nossas bagunças, se é que isso era possível. Meus dois irmãos para nada ligavam, para eles o bom é se despreocupar e isso gerava em mim um total desconforto uma vez que sempre procurei o perfeccionismo. Até nos dias atuais ainda sou ridicularizado por eles por tentar ser "certinho". Ninguém merece... Não! Pensando bem, eu os mereço. Demorei muito tempo para ter certeza que sempre amei muito minha família. Tivemos que nos separar para que eu sentisse a falta que eles me fazem. Dentre meus irmãos e minha mãe não preciso nem enumerar quem faz a maior falta.
    Dona  Consuelo é uma  guerreira, é nossa mamusca, como o Erick, meu irmão caçula, faz questão de chamá-la. Ela simplesmente foi nosso pai e nossa mãe, trabalhou em casa de família como secretária do lar para poder nos sustentar, para nos dar dignidade e educação. Nunca usufruimos "do bom e do melhor", mas sempre vivemos com o possível. Graças a essa guerreira nós nos criamos e nos transformamos nos homens que somos hoje. É claro que já cometemos algumas falhas, mas tal fato é passivo de seres humanos normais e nada do que ocorreu tem ligação com a criação a que fomos submetidos por intermédio de nossa mãe. Ela, com sua perseverança e garra nos ensinou muito sem precisar nos dirigir uma só palavra. Há um ditado que diz que "palavras conquistam, mas exemplos arrastam" (creio que seja assim). Nossa mãe sempre foi assim. Desde pequena, ainda quando morava com seus avós. De suas histórias sobre a sua infância eu sempre ficava atento aos mínimos detalhes. Aos momentos difícieis superados e as batalhas perdidas que sempre deixavam um ensinamento. Minha mãe, minha heroína. Simplesmente a amo.
   Meus irmãos, bom, esses sempre foram doses. Mas o tempo me ensinou a respeitá-los e suprir o que de melhor eles possuem. O Marley é um cara despojado, brincalhão e mulherengo (acho que isso ele puxou a meu pai), mas parece que agora o rapaz foi laçado. Sempre o tive numa ótica de irresponsabilidade mas de um carisma invejável. Meus primeiro irmão é uma benção, só conhecendo-o para ver o quanto esse cara pode ser atrapalhado e extrovertido, embora ainda enrrolão e semirresponsável. Mas o que ainda cobro muito desse carinha é sua formação educacional. Ele sempre foi preguiçoso para os estudos. Sei que ele poderia ser melhor do que é se usasse melhor a grande inteligência que Deus lhe deu.
   Outro dia continuo ...

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